Piscina com correnteza, cascata, vegetação tropical em abundância, uma proposta ousada de lazer e diversão na cobertura. Esse é um breve resumo do conceito principal do novo SET Jungle, que promete transformar a experiência de viver (n)a Praia Grande.
Para falar sobre o paisagismo inovador desse projeto, conversamos com Marco Calmon, arquiteto e paisagista com raízes em Ubatuba e longa trajetória em parceria com a Atmosfera. Ele compartilhou conosco um pouco de sua história, suas inspirações e o que esperar de um empreendimento que, pela primeira vez, nasce com a sua assinatura desde os primeiros traços. No SET Jungle, o paisagismo deixa de ser acabamento e passa a ser parte essencial do conceito arquitetônico e da experiência de habitar.
Formado em Arquitetura em 1994, Marco se apaixonou pelo paisagismo ainda na faculdade. De volta a Ubatuba no início dos anos 2000, abriu sua primeira loja em 2002 e mergulhou de vez no universo do verde. Desde então, sua assinatura se espalha por condomínios, residências e empreendimentos comerciais em diversas cidades do Vale do Paraíba e, claro, em projetos da Atmosfera Incorporadora. Começou com o DNA Praia Grande, quando Marco executou o projeto de Benedito Abbud. Depois vieram Ribeira Mall, Ubatuba Mall, Tamburu…
Mas é agora, no SET Jungle, que Marco estreia como colaborador desde o início do conceito: “é um projeto que tem tudo para ser um divisor de águas, porque está sendo pensado de forma integrada — arquitetura, paisagismo, experiências.”
A ideia do Jungle nasce da união entre arquitetura e natureza, com foco na diversão e no lazer, em uma leitura contemporânea e tropical. O prédio será cercado e permeado por vegetação densa, jardins com diferentes texturas, caminhos, aromas e sombras que remetem à mata atlântica. A piscina com correnteza circula a área de lazer como um elemento inovador de diversão e contemplação, exigindo do paisagismo soluções criativas e funcionais.
“Não é só paisagismo de acabamento, é paisagismo estrutural. A vegetação entra como linguagem, como clima mesmo. Tem que nascer junto com a arquitetura, com dreno bem feito, com espaço para raiz, com luz certa, senão vira só enfeite”, explica Calmon. Entre as espécies que devem compor o projeto, Marco cita palmeiras multicaule, costela-de-adão, orelha-de-elefante, helicônias e bananeiras — plantas típicas do clima quente e úmido, com grande valor ornamental: “folhagem dá vida porque vai mudando de forma, cresce… e para mim, um jardim tem que ser vivo, tem que ser para andar dentro, tocar, sentir.”
Mais do que um projeto, o SET Jungle promete muita diversão em conexão constante com a natureza em um espaço onde ela, de fato, tem espaço para crescer.